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Mostrando postagens de novembro, 2014

Processamento de RNA

Processamento de RNA Os diferentes tipos de RNAs sintetizados no processo de transcrição são chamados transcritos primários ou RNA precursor. Na maioria das vezes esses transcritos não representam uma molécula madura, ou seja, cuja sequência corresponda ao RNA funcional. Nesse caso o RNA precisa sofrer modificações as quais chamamos processamento de RNA. O processamento desses RNAs envolve modificações de nucleotídeos que acabam por aumentar a estabilidade do RNA. a) Adição do cap – A primeira modificação ocorre na extremidade 5’, logo após o início da transcrição, onde um resíduo de guanina se liga na posição inversa, formando uma capa protetora (cap). b) Adição da cauda Poli A (Poli adenilação)– A maioria dos RNAs possui uma sequência de aproximadamente 200 nucleotídeos de adenina na extremidade 3’, que é chamada de cauda Poli A. Essa cauda facilita o transporte do RNAm para o citoplasma além de estar relacionada com o reconhecimento da molécula que posteri

Tétano

O tétano é uma infecção do sistema nervoso com a bactéria possivelmente letal Clostridium tetani (C. tetani) . Esporos da bactéria C. tetani vivem no solo e podem ser encontrados em todo o mundo. Na forma de esporo, a C. tetani pode permanecer inativa no solo, mas continuar sendo infecciosa por mais de 40 anos. A infecção começa quando os esporos entram no corpo através de uma ferida ou de um ferimento. Esses esporos liberam bactérias que se espalham e formam um veneno chamado tetanospasmina. Esse veneno bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos. Os espasmos podem ser tão fortes que rompem os músculos ou causam fraturas na coluna. O tempo entre a infecção e os primeiros sinais dos sintomas é geralmente de 7 a 21 dias. A maioria dos casos de tétano nos Estados Unidos ocorre em indivíduos que não foram devidamente vacinados cont

Estudo mostra que agrotóxicos podem causar distúrbios reprodutivos

Efeitos dos produtos químicos podem se estender também a problemas neurológicos, respiratórios e hepáticos Um estudo elaborado pelo aluno de doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente da Ensp/Fiocruz Cleber Cremonese observou que grande parte dos agrotóxicos apresenta capacidade de desregulação do sistema endócrino humano, o que altera os níveis de hormônios sexuais e causa efeitos adversos, principalmente sobre o sistema reprodutor. Câncer de mama e ovário, desregulação de ciclo menstrual, câncer de testículo e próstata, infertilidade, declínio da qualidade seminal e malformação de órgãos reprodutivos são alguns dos exemplos dessas complicações. Segundo Cleber, com o aumento do consumo nacional de agrotóxicos, tanto no agronegócio como na agricultura familiar, crescem as evidências de que a utilização destas substâncias não está apenas relacionada especificamente à produção agrícola, mas se transforma em um problema de saúde pública. Para avaliar a exposição aos agrotóxic