Processamento de RNA
Processamento de RNA
Os diferentes tipos de RNAs
sintetizados no processo de transcrição são chamados transcritos primários ou
RNA precursor. Na maioria das vezes esses transcritos não representam uma
molécula madura, ou seja, cuja sequência corresponda ao RNA funcional. Nesse
caso o RNA precisa sofrer modificações as quais chamamos processamento de RNA.
O processamento desses RNAs
envolve modificações de nucleotídeos que acabam por aumentar a estabilidade do
RNA.
a) Adição
do cap – A primeira modificação ocorre na extremidade 5’, logo após o início da
transcrição, onde um resíduo de guanina se liga na posição inversa, formando
uma capa protetora (cap).
b) Adição
da cauda Poli A (Poli adenilação)– A maioria dos RNAs possui uma sequência de
aproximadamente 200 nucleotídeos de adenina na extremidade 3’, que é chamada de
cauda Poli A. Essa cauda facilita o transporte do RNAm para o citoplasma além
de estar relacionada com o reconhecimento da molécula que posteriormente
realizará a tradução.
O processamento de RNA pode ser
definido como mecanismo de maturação da molécula de RNA.
c) Metilação
– muitos RNAs possuem o nitrogênio dos resíduos de ademina metilado. Essa
metilação ocorre apenas nos éxons, antes da retirada dos íntrons. O radical
metil (CH3) serve para proteger as porções do transcrito que precisam ser
peservadas.
d) Excisão
de íntrons (splincing). Os íntrons precisam ser retirados para dar origem a um
RNAm funcional. Assim, às vezes após a adição do cap, da cauda poli A, e as
vezes a metilação de adenina, o RNA precisa sofrer a excisão dos íntrons e a
junção dos éxons. Esse mecanismo é conhecido como splicing.
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