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Mostrando postagens de maio, 2015

Alteração em um gene desencadeia doença autoimune em bebês durante a gestação

As doenças autoimunes, nas quais o sistema de defesa se volta contra o próprio organismo, podem surgir mais cedo do que se imaginava. Em casos raros podem se instalar antes mesmo do nascimento. Pesquisadores brasileiros identificaram em duas famílias, uma no interior de São Paulo e outra no interior do Paraná, casos de crianças que logo após o parto já apresentavam sinais de uma enfermidade autoimune incomum e grave: a síndrome da imunodesregulação, poliendocrinopatia e enteropatia ligada ao cromossomo X (IPEX). Nessa síndrome, células de defesa da própria criança atacam múltiplos órgãos, que depois de semanas ou meses de agressão continua deixam de funcionar adequadamente e geram os sinais clínicos reconhecidos pelos pediatras. Como os bebês de São Paulo e do Paraná manifestaram os sinais da IPEX nas primeiras horas de vida, os pesquisadores concluíram que o ataque imunológico só poderia ter começado muito antes, ainda na gestação. Doenças imunológicas do feto iniciadas durante a ges

O Óleo de Lourenzo

Este é o link para o filme O Óleo de Lourenzo. Um emocionante filme, que relata a determinação de um pai para salvar o seu filho de uma doença incurável. A adrenoleucodistrofia (ALD), começando assim uma incansável busca, na biologia, bioquímica, anatomia, medicina, pesquisas, até que conseguiu descobrir a cura de tão cruel enfermidade que matava em dois anos. Vale apena assistir. Segue um link confiável para assistir o filme. https://vimeo.com/35827828

Aula sobre os fungos cantada - Biologia com letra e música

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Letra da música dos fungos Que ser é este heterotrófico que faz decomposição É claro que é o fungo meu irmão Varias hifas formando um micélio muito boladão Pega o produto da digestão Tem o glicogênio e também quitina Isso é o que lhe diferencia Na reprodução pode trocar gene Ou apenas vai se dividir Então vê com atenção Esse segundo tipo de reprodução Do cogumelo que se liga meu irmão Vai existir um corpo de frutificação vem vem Que fungo é esse que está no processo de fermentação E claro que é o levedo meu irmão Produz álcool liberando CO2 na reação Isso ocorre porque não tem O2 não A fermentação é alcoolizada A glicose parcialmente vai quebrar Quando totalmente ela é degradada Aumenta o ATP mais uma vez Penicilina Que neste mundo ajudou na medicina Tem as toxinas E o alucinógeno Que geralmente predomina Eu tô tranquilão Já sei de tudo sobre fungo meu irmão Se liga nessa vou se tiro meu notão Com esse funk sei que não vou mal mais não. Pesquisa

AIDS - um resumo de sua fisiopatologia

Aids é uma doença infecto contagiosa, transmitida através de relações sexuais e contato com sangue contaminado, pode ser transmitida de mãe para filho no momento do parto ou na amamentação. O agente etiológico é o retrovírus HIV. Um parasita intracelular obrigatório, como todo vírus, quando em contato com seu hospedeiro, que neste caso é o ser humano, realiza a fusão com as células do sistema imunológico as células linfócito T CD4+, injetando o seu material genético e três enzimas fundamentais para realizar sua reprodução no interior da célula, são elas: a transcriptase reversa, integrase e a protease. Ao ser introduzida na célula a transcriptase reversa vai realizar um processo inverso ao da transcrição do DNA, pois ele transcreve o RNA, formando assim o DNA viral, que pela ação da integrase vai ser integrado ao DNA da célula, com isso a célula passa a transcrever RNA viral, e sintetizar todas as proteínas que o vírus necessita formando assim novos vírus do HIV, que saem da célula,

Um protozoário vive dentro de uma célula que deveria mata-lo

Pesquisadores da Escola Paulista de medicina da UNIFESP identificaram novas pistas de como o parasita causador da leishmaniose invade as células de defesa do organismo e, uma vez no interior delas, retarda a ativação do arsenal imunológico que deveria elimina-lo. O material genético do protozoário Leishmania amazonensis, foi sequenciado, esta espécie encontrada predominantemente na Amazônia provoca uma forma mais rara e deformante de leishmaniose cutânea. Então compararam com o material genético de uma espécie-irmã, exclusiva da América Central, também marcada pelo desenvolvido de lesões na pele semelhantes às da hanseníase. Um dos objetivos era identificar os genes, e consequentemente as proteínas por eles codificadas, que permitiriam ao parasita viver camuflado no interior das células de defesa, sem prejudicar o hospedeiro. Usando ferramentas de bioinformática, os pesquisadores chegaram a duas proteínas candidatas a explicar porque o parasita consegue sobreviver harmoniosamente co