Entre causas e sintomas

O instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIHM, na sigla em Inglês), principal órgão de financiamento à pesquisa psiquiátrica no país, anunciou que não irá mais apoiar testes clínicos que tenham como objetivo apenas amenizar sintomas dos pacientes. "Os testes deverão seguir uma abordagem da medicina experimental, na qual as intervenções não só sirvam para potenciais tratamentos, mas gerem informações sobre os mecanismos que causam a doença", explicou Thomas Insel, diretor do NIHM. A nova regra faz coro com um movimento segundo o qual a pesquisa em psiquiatria deve dar mais ênfase às raízes neurobiológicas das doenças em vez de simplesmente criar medicamentos. Em abril de 2013, o NIHM declarou que não seguiria mais as diretrizes do Diagnostic and statistical manual of mental disorders 5 (DSM-5), livro que orienta a atividade de psiquiatras no mundo inteiro, editado pela Associação Psiquiátrica Americana.
O DSM agrupa os pacientes por sintomas, o que não necessariamente considera o que está errado com o seu cérebro. "Entender o funcionamento do cérebro é um belo objetivo, mas levará décadas antes que alguém seja beneficiado por isso", criticou Allen France, professor da Universidade de Duke, segundo a revista Nature.
Existe muito trabalho a ser feito, e muita pesquisa será realizada para descobertas dos inúmeros mistérios  do cérebro e sua emaranhada rede de comunicação neural.

Fonte: Revista Fapesp 2014

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