Tomates geneticamente modificados

O molho de massas, pizzas e o suco de tomate poderão ganhar o cor roxa em vez da tradicional vermelha. Tomates que no interior lembram uma beterraba estão crescendo em Ontário no Canadá, em um experimento do Centro John Innes (JIC) da Inglaterra. A cor é derivada de níveis elevados de antocianinas, que são compostos encontrados em amoras e mirtilos. Estudos anteriores mostraram que esses compostos têm propriedades antioxidantes, ação anti-inflamatória e em ratos já apresentaram a capacidade de retardar a progressão de cânceres. Além desses possíveis benefícios à saúde que poderão ser comprovados com o estudo do suco do tomate, os pesquisadores liderados pela professora Cathie Martin, do JIC, relatam que esses tomates têm o dobro da vida útil, o que poderia torná-los mais atraentes comercialmente. Essa variedade roxa foi formulada a partir de tomates comuns que receberam um gene de uma planta ornamental do gênero Anthirrhinum, encontrada na natureza sobre rocha nos Estados Unidos, Europa e África. No Brasil a planta é conhecida como boca-de-leão. O experimento é realizado com a empresa canadense New Energy Farm e é realizado na America do Norte porque existem restrições para produção de alimentos transgênicos na Europa. Até agora o desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas tem ficado restrito a benefícios existentes no plantio, em rechaçar certos insetos ou em ganhar resistência a herbicidas.

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